segunda-feira, 1 de junho de 2009




Eu quero a paz, a grande paz da lua sozinha no céu.

A paz sem a menor lembrança, a paz de quem nunca viveu.

A paz que reina nos domínios onde não há musgos nem germes.

E não há sulcos nos caminhos, e há selva debaixo da neve.

A paz sem desvaneios, dentro dos seus nítidod horizontes, a paz dos cristais no silêncio sem nenhuma idéia de som.

A paz que precendeu as sombras , a que antes das tréguas nasceu. A que nos tempos não se encontra, a que foi desejos de Deus.

Eu quero a paz com perfeição de flor e orvalho, eu quero a paz ao alcance das nossas mãos, com a substância e as cores do nácar.

Porém eu quero a paz acima de qualquer sopro humano ou mácula.

Com delicadezas de vime guardada de todo contato.

Assim como a lua sem noite e sem espaço, de tão leve, miragem que desvanece em frente ao anjo anunciador.

A lua sem anjo ou demônio, alheia aos mares que descobre no caminho da solidão para lá da vida e da morte.

Eu quero a lua toda pura , a lua sem vendas nos olhos.

Enquanto a Terra em febre estua, a lua completa e nçao cora.

Um comentário:

  1. eitxaaa te encontrei ate aki rsrrs
    q barriga lindaaa ja ta enorme rsrs
    bjuu
    me tornei sua seguidora ja...

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